Depois da crise governamental e depois de uma manifestação em Roma (espécie de golpe de estado), o rei Víctor Manuel III foi forçado a nomear Mussolini o chefe de governo. Após a reforma eleitoral, foi concedida a maioria ao Partido Fascista, manobra que o líder socialista Giácomo Matteotti denunciou antes de ser assassinado em 1924 pelas milícias armadas (os camisas negras) do Duce Mussolini. A nova Constituição implantou a censura da imprensa e em 1929 o Pacto de Latrão foi assinado com o papa Pio XI através do qual se reestabelecia o poder dos papas. Mediante esta manobra, o governo de Mussolini ganhou o apoio dos católicos.
A política internacional de Mussolini serviu quase exclusivamente para despertar o povo italiano para a conquista de novas colónias. Em 1936, e apesar disso ser contra a Sociedade das Nações, a Itália invadiu a Etiópia e um ano depois o Império italiano de África Oriental foi constituído. Ao mesmo tempo em que decorria a guerra civil espanhola, estreitaram-se as relações entre a Itália e a Alemanha, formando o Eixo Roma-Berlim e Mussolini enviava vários aviões para defender a causa de Francisco Franco. Em Abril de 1939, as tropas italianas ocuparam a Albânia.
Durante a Segunda Grande Guerra, a Itália declarou guerra ao Reino Unido e à França, e com a derrota do Eixo, perdeu as respectivas colónias. Em 1943, os Aliados derrotaram as tropas de Adolf Hitler, tendo o rei da Itália ordenado que as tropas italianas combatessem os alemães.