Fossem Teller ou Planas, as minas costumavam ser maioritariamente anticarro, o que permitia às companhias de infantaria avançadas caminhar sobre elas sem perigo. Por seu lado, as minas antipessoal costumavam infligir uma série de lesões características. As S alemãs eram especialmente temidas. Quando se pisavam, o seu triplo detonador activava-se e a mina saltava e atirava centenas de esferas de metal.
A partir de Fevereiro de 1942 colocaram-se enormes quantidades de minas. Ambos os lados aumentavam os antigos campos, acrescentando ao seu redor minas novas, formando assim extensos pântanos. Em El Alamein, a limpeza de zonas de passagem nos campos previa um grande problema para a noite de 23 para 24 de Outubro, apesar dos novos detectores evitarem que se rastejasse e picasse com a baioneta.
Uma vez liberta a passagem, através do campo de minas, marcava-se com cones brancos e fita. À noite, a passagem era assinalada com postes de lâmpadas, colocadas no interior de latas vazias com uma abertura frontal, de maneira que não pudessem ser vistas na direcção contrária. Utilizava-se vidro verde para indicar o lado liberto da passagem, e o vidro âmbar para o lado perigoso. Luzes vermelhas assinalavam os campos ainda por limpar.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os campos minados estavam principalmente presentes no Norte de África e Europa. No Norte de África, muitos e grandes campos de minas foram colocados como barreiras inultrapassáveis. Muitas localizações são incertas porque ou não foram mapeadas, ou os marcadores foram perdidos, ou mesmo, as tempestades de areia cobriram-nas. Hoje, a maioria destes campos de minas permanece desertos perigosos. Na Europa, as minas terrestres não foram extensivamente usados até ao fim da guerra. Ambos os lados do conflito estiveram envolvidos na dispersão de minas. A limpeza de campos de minas ainda se encontra a ser realizada em lugares como a Holanda, enquanto em França, existe terrenos ainda reclamados por minas terrestes não-amigáveis.