Em 1917 Pétain foi nomeado marechal de França, apesar de vir a ser um subordinado do marechal Foch, em 1918. A sua defesa de Verdun, em 1916, durante a Primeira Grande Guerra, fez dele um herói nacional. Esmagou a rebelião em Marrocos em 1925-26. Enquanto membro do Conselho Superior de Guerra, defendeu uma política militar puramente defensiva e foi fortemente conservador na política. Tornou-se chefe de estado (de direita) a 16 de Junho de 1940 e assinou um armistício com a Alemanha a 22 de Junho, convencido de que o Reino Unido estava prestes a ser derrotada e a França deveria conseguir os melhores termos possíveis. Apesar deste governo de Vichy (estância de saúde no centro de França) ter colaborado com os alemães, demitiu o seu deputado Pierre Laval que defendia, em Dezembro de 1940, o alinhamento com as forças do Eixo. Os alemães reintegraram Laval em Abril de 1942 e, em Novembro, ocuparam a área francesa de Vichy, reduzindo o governo de Pétain a um regime fantoche. Com a invasão de França pelos Aliados, Pétain foi levado para a Alemanha mas regressou em 1945 sendo sentenciado à morte por traição, sentença mais tarde comutada em prisão perpétua.