Leni Riefenstahl, cujo nome completo é Helena Bertha Amalie Riefenstahl, nasceu em Berlim e para além de ter sido actriz também foi realizadora de filmes. Estudou pintura e dança e entrou num dos filmes de Arnold Fanck em 1926 (Der Heilige Berg que significa A Montanha Sagrada). Continuou a aparecer como actriz, tendo em 1932 dirigido o seu primeiro filme, A Luz Azul (Das Blaue Licht), uma mistura de amor e misticismo.
Depois disto, Riefenstahl tornou-se a realizadora favorita de Adolf Hitler e do Partido Nazi na Alemanha, tendo dirigido séries de documentários por eles apoiados. Entre estes documentários incluem-se O Triunfo da Vontade (Triumph des Willen) de 1934 que foi a glorificação em filme do Partido Nazi, e Olímpia, um documentário em duas partes que retratava os Jogos Olímpicos de 1936. Foram brilhantemente usadas novas posições de camâras de filmar, camâra lenta, e a edição criativa evidenciando a condição física dos atletas. Durante a Segunda Grande Guerra, Riefenstahl gastou vários anos fazendo o filme Tiefland, um filme que era a versão não-musical e não-política da opera de d?Albert com o mesmo nome. Esse filme só foi apresentado depois de 1954, depois de Riefenstahl ter estado presa, devido ao seu relacionamento com os nazis. Desde então, Riefenstahl trabalhou como fotografa, nomeadamente no ex-Zaire. Publicou a sua autobiografia em 1993.