Na Alemanha, os nazis estabeleceram campos de concentração aquando da sua subida ao poder a 30 de Janeiro de 1933. A polícia de segurança tinha a autoridade de prender qualquer pessoa e de a enviar para um desses campos de concentração por um período indefinido. A polícia política, também designada por Gestapo, impôs uma perseguição a um vasto leque de opositores políticos: comunistas, socialistas, testemunhas de jeová e judeus. A polícia criminal, conhecida por Kripo, impôs a perseguição a criminosos e a numerosos grupos então designados por anti-sociais como os ciganos, homossexuais e prostitutas. As SS ou unidades de protecção, operavam nos campos de concentração levando a cabo uma brutal disciplina militar. Durante os anos 30, seis campos de concentração foram construídos: Dachau, Saschsennhausen, Buchenwald, Flossenbürg, Mauthausen e, especializado em mulheres, Ravensbrück. Em 1939 estes campos mantinham cerca de 25.000 prisioneiros.
Durante a Segunda Grande Guerra os campos de concentração aumentaram de tamanho e de número. Destes campos que foram então criados encontram-se o de Auschwitz-Birkenau, Natzweiler, Neuengamme, Gross-Rosen, Stutthof, Lublin-Majdanek, Hinzert, Vught, Dora e o de Bergen-Belsen. Milhões de prisioneiros entraram nestes campos vindos de quase toda a Europa tais como: judeus e prisioneiros de guerra. No início de 1942, o Departamento Central de Economia e Administração das SS assumiram o controlo operacional dos campos de concentração, tendo os prisioneiros sido explorados como trabalhadores forçados na produção industrial. Para além disso, o mesmo departamento das SS criou vários campos de concentração secundários e departamentos locais nos territórios ocupados. Os prisioneiros dos campos de concentração foram, igualmente, usados para experiências médicas.
No princípio de 1945, a população nos campos de concentração excedia os 700.000.
Durante a Segunda Grande Guerra, os nazis também criaram campos de extermínio (ou de morte). Aí, as SS gaseavam milhões de judeus e milhares de ciganos e prisioneiros de guerra soviéticos. Dois campos de extermínio operaram sob a autoridade do Departamento Central de Economia e Administração das SS: Auschwitz-Birkenau e Lublin-Majdanek. Cinco dos campos de extermínio existentes eram comandados pelas SS regionais e por chefes de polícia: Belzec, Sobidór, Treblinka, Chelmo e Semlin (perto de Belgrado, Sérvia). Mais de 6 milhões de pessoas, na sua maioria judeus, morreram.