Durante a Segunda Grande Guerra, a máquina de guerra alemã recorreu a trabalho forçado dos prisioneiros existentes nos vários campos de concentração. Várias empresas alemãs usaram os prisioneiros desses campos de concentração para produzir. Algumas das principais empresas alemãs que utilizaram trabalho escravo durante a guerra encontram-se referidas na seguinte tabela:
Nome | Ramo da Actividade |
Allianz | Seguros |
Stihl | Máquinas e Equipamentos |
Basf | Química |
Bayer | Química e Farmacêutica |
Beiesdorf | Cosméticos |
BMW | Automobilístico |
Commerzbank | Financeiro |
Daimler-Chrysler | Automobilístico |
Degussa-Huls | Metais preciosos, química |
Deutsche Bank | Financeiro |
Lufthansa | Aviação |
Henkel | Química |
Hoechst | Química |
MAN | Automobilístico |
Mannensmann | Siderúrgico |
Robert Bosch | Peças de automóveis |
Siemens | Equipamentos, Telecomunicações |
Thyssen-Krupp | Siderúrgico |
Varta | Peças de automóveis |
Volkswagen | Automobilístico |
Um dos exemplos referidos foi o da Volkswagen. Esta empresa criou o modelo de manter os campos de concentração na própria fábrica, sendo que os prisioneiros produziam equipamento bélico. Os franceses e italianos montavam carros de combate, as mulheres soviéticas enchiam bombas, os metalúrgicos do Leste europeu soldavam peças para aviões de caça Fl-103. Os prisioneiros chegavam a representar 67% dos trabalhadores no pico da produção.
Os prisioneiros eram alojados em barracões, sendo que os homens eram separados das mulheres e crianças. Na medida em que qualquer erro ou falha por parte dos prisioneiros era entendida como actos de sabotagem, recorria-se a severos castigos.