Coca-Cola na guerra

// O início do poder da Coca-Cola.


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A conquista do mundo por parte da Coca-Cola começou com a Segunda Grande Guerra, graças à antiga amizade de Woodruff com o general Dwight D. Eisenhower, comandante-chefe das Forças Armadas dos Estados Unidos. A empresa teve em Washington a autorização excepcional para importar todo o açúcar que necessitasse, um artigo que o conflito tornara escasso e sujeito a racionamento. Isso representou uma vantagem incalculável, já que a concorrência não foi beneficiada pelo mesmo privilégio. Woodruff conseguiu a concessão seduzindo Eisenhower com a promessa de que todos os soldados americanos, onde quer que estivessem, poderiam comprar uma garrafa de Coca-Cola por 5 centavos, pelo tempo que durasse a guerra. A manobra de Woodruff permitiu-lhe ainda embarcar gratuitamente nos navios de transporte militar a maior parte das instalações de engarrafamento que a empresa montaria na Europa. Nada menos de 64 fábricas foram assim enviadas além-mar.

Depois da vitória, elas permaneceram onde estavam e as populações civis substituíram a clientela militar. A partir de então, a Coca-Cola seria lançada sucessivamente em quase todos os países do mundo, incluindo a China e a antiga União Soviética, enquanto a empresa criaria uma série de outros produtos aparentados, como a Fanta e a Cherry Coke, e ainda a Diet Coke...