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Merkel visita campo de concentração de Dachau

// A chanceler alemã é a primeira a entrar no local do centro nazi para a detenção de 'indesejáveis', onde mais de 41 mil pessoas morreram.

A visita foi solene mas simples, e só parte foi aberta aos media. Angela Merkel disse apenas algumas palavras: "Este é o momento muito especial". "A memória destes destinos [das vítimas] enche-me de profunda tristeza e vergonha".
 
Merkel foi a primeira chanceler em exercício a visitar o campo de Dachau, a noroeste de Munique, Baviera, mas tinha já visitado outros campos, por exemplo o de Buchenwald com o Presidente norte-americano, Barack Obama. E há três anos o então presidente alemão, Horst Köhler, tinha participado nas comemorações de 65 anos sobre a libertação de Dachau por tropas norte-americanas.
 
Dachau foi estabelecido como campo de concentração logo em Março de 1933, e foi para ali que o regime recém criado mandou vários opositores políticos. Ficou conhecido como "a escola da violência" por ter sido o modelo para os outros campos.
 
Durante a II Guerra Mundial, estiveram presas em Dachau mais de 200 mil pessoas: judeus, homossexuais, ciganos, deficientes, prisioneiros de guerra, opositores políticos. Mais de 41 mil morreram: assassinados, de doença, ou de fome.
 
Hoje é o campo mais visitado da Alemanha: 800 mil visitante por ano.

 
 
A ida de Merkel a Dachau a meio de um périplo pré-eleitoral pelo país causou polémica, com acusações de mau gosto: pouco depois da visita apareceu, sorridente, com a inevitável caneca de cerveja na mão, numa acção de campanha. A Baviera tem eleições a 15 de Setembro 2013, dias antes das nacionais, a 22.
 
O jornal Süddeutsche Zeitung, de Munique, comentava que era "pouco sensato" da parte da chanceler visitar o campo antes de uma ida a uma tenda de cerveja.
 
Os líderes judaicos, pelo seu lado, elogiaram a decisão. O presidente da comissão de campos de Dachau, Max Mannheimer, 93 anos, que acompanhou Merkel, disse que a visita "histórica" é "um sinal de respeito pelos antigos detidos".
 
Já o historiador Michael Wolffsohn, da Universidade das Forças Armadas de Munique, sublinha que seria difícil que uma acção relacionada com o passado nazi trouxesse alguma vantagem eleitoral. Mas nota o facto de uma chanceler, candidata à reeleição (terceiro mandato), marcar uma visita destas, no auge da campanha, "sem isto representar um risco político": "É sinal de que a relação da Alemanha com a sua história está a ficar mais relaxada".
 
Munique está a ser o palco do julgamento do grupo de neonazis da chamada célula de Zwickau, que levaram a cabo uma série de assassínios, durante dez anos, sem serem descobertos. Karl Freller, director dos memoriais históricos da Baviera, notou que o interesse nos campos de concentração aumentou desde o início do processo, em Maio.

Fonte:
Público


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