O presidente dos Estados Unidos da América teve um dilema estratégico durante todo o começo da Segunda Grande Guerra. O Presidente Roosevelt ajudava secretamente os Ingleses na sua guerra contra a Alemanha Nazi. Não quis a guerra com o Japão, porque impediria que este se tivesse de confrontar com a Alemanha.
O público americano não compartilhava o seu sentido de urgência em auxiliar a Europa. A guerra europeia parecia distante e ausente. O público americano responsabilizou os Europeus por essa guerra. A China, quando esquecida durante a invasão da Polónia, da queda da França, e da batalha de Inglaterra, parecia à maioria de americanos ser a guerra que os Estados Unidos da América deve lutar, se é que tivessem de lutar.
O público americano ficou tremendamente chocado pelo bombardeamento a Pearl Harbor, que foi visto como um ataque cobarde e traiçoeiro a uns Estados Unidos da América nada preparados. Enquanto o Presidente Roosevelt era acusado de ter permitido que o ataque tivesse acontecido, em Dezembro 1941 o público americano uniu-se contra o Japão de uma forma que uma semana antes teria parecido impossível.
Para Roosevelt, era a guerra errada no tempo errado. Se em 1941, Roosevelt tivesse ido ao congresso com uma declaração da guerra contra a Alemanha, no momento em que os japoneses venciam em toda parte, ele teria perdido o apoio crucial do congresso.
Hitler deu a resposta. No dia 11 de Dezembro de 1941, declarou a guerra aos Estados Unidos da América. Os seus barcos-U atacaram navios americanos das Caraíbas à Islândia, afundando uma larga quantidade de embarcações num novo momento feliz para os alemães.
Mesmo com a declaração alemã, Roosevelt encontrava-se incapaz de honrar os acordos feitos com o Churchill derrotando primeiramente a Alemanha nazi. A posição fraca da forças aliadas fazia com que a maioria dos homens e o material teriam de ir para o Pacífico. O comandante-chefe da marinha dos Estados Unidos, almirante Ernest King, era constantemente enviado para as operações no Pacífico, enquanto que George C. Marshall concordava com Roosevelt de que Alemanha era a principal ameaça.
No primeiro ano de guerra, o Pacífico recebeu a maioria dos homens, navios, tanques e aviões que saíam das linhas de fabrico dos EUA. Especialmente após Novembro de 1942 (os desembarques no Norte de África) cada vez mais do potencial de guerra dos Estados Unidos era enviado para a Europa. O general Douglas MacArthur do exército, o vice-almirante William Halsey e o almirante Chester Nimitz queixaram-se, e requisitam mais homens e mais equipamento para o teatro de operações do Pacífico.
O que ninguém poderia imaginar em 1942 era que os americanos revolucionassem o conceito da guerra total. Antes do ataque a Pearl Harbor, Roosevelt tinha secretamente pedido aos membros da sua equipa para converter América num fundamento da guerra em 1939. Marshall tinha desenvolvido um plano que converteria uma população civil altamente motivada numa força armada de doze milhões e o material suficiente para um conjunto de 2.000 divisões.
No mês de Junho de 1944, quando os Estados Unidos podiam suportar os desembarques na Normandia e um mês mais tarde as operações no Sul de França, uma importante operação anfíbia era levada a cabo nas ilhas Marianas. Enquanto que os japoneses podiam construir somente dois porta-aviões e sete porta-aviões ligeiros, os Estados Unidos da América tinham a capacidade de construir mais de 100 porta-aviões de todos os tipos durante a guerra, e mais de 100.000 aviões.