Em Português  In English
Granada de mão alemã
Página PrincipalIntrodução da Segunda Guerra MundialHolocausto na Segunda Guerra MundialBiografias da Segunda Guerra MundialEventos da Segunda Guerra MundialArmamento da Segunda Guerra MundialMultimédia da Segunda Guerra Mundial

Japão

// Informações sobre o Japão antes, durante e depois da guerra.

O Tratado de Versalhes tinha concedido ao Japão, pela sua actuação a favor dos Aliados, territórios na Ásia; mas o seu constante incremento de população levou os Japoneses a uma ampla expansão no continente asiático. Em 1931 conquistaram a Manchúria e depois iniciaram a conquista da China.

A economia do Japão estava na sua capacidade máxima desde 1931. No entanto, a produção industrial não conseguia competir com a indústria do Ocidente. O alto comando do Japão acreditava que a Segunda Grande Guerra iria ser breve, sendo a produção militar convertida em produção de bens de consumo. Ao contrário das potências ocidentais, o Japão esperou até 1944 antes de mobilizar a população para a guerra. A falta de uma economia de guerra fez com que o Japão ficasse praticamente sem recursos para sustentar a população civil e o respectivo exército.

Além disto, a guerra com a China prolongava-se, comprometendo milhões de militares japoneses. A economia começava a dar sinais de abrandamento, com toda a mão de obra do Japão comprometida com a produção militar. O primeiro ministro Príncipe Fumimaro Konoe tentou negociar soluções diplomáticas com o Ocidente por forma a alcançar os bens estratégicos necessários ao Japão.

Quando os Estados Unidos da América congelaram os bens de japoneses e suspenderam relações comerciais com o Japão, a marinha japonesa tinha, unicamente, três anos de sustento. Se o consumo dos civis fosse reduzido, a marinha teria um pouco mais de petróleo. Isto fez com que se iniciasse o sacrifício e o esforço de guerra por parte da população civil japonesa. O exército foi convocado para a Segunda Grande Guerra. Konoe resignou ao cargo de primeiro ministro, sendo substituído por um governo militar encabeçado por Hideki Tojo.


  Nesta altura, a propaganda evidenciava o povo japonês unificado, praticando um esforço de guerra e apoiando o seu imperador. Para além disso, os japoneses estavam bastante convencidas na vitória da guerra. No entanto, John Dower, no seu livro Japão em Guerra e em Paz, argumenta que o Japão tinha uma significativa minoria que estava extremamente contra a guerra. O Partido Comunista Japonês foi banido e os respectivos membros foram encarcerados, uma vez que tentavam divulgar ideias contra a guerra.

Em 1944, o governo japonês sofreu uma grande derrota com a tomada de Saipan pelos americanos. O gabinete encabeçado pelo exército imperial do General Kuniaki Koiso foi substituído pelo governo de Tojo. Este gabinete ainda mantinha a ideia da vitória japonesa da guerra, tentando fazer com que a população aumentasse as reservas de material de guerra e de comida. Secretamente, o imperador estava a trabalhar para o fim da guerra com a marinha e o líderes civis que tinham a mesma opinião. Estes tinham de ser cuidadosos, visto que, os extremistas militares chegaram a matar pessoas que se mostrassem contra a guerra nos anos 30; não sendo inconcebível que estes assassinassem o imperador se este trabalhasse para a alcançar a Paz.

O governo militar pensava que o Ocidente não conseguiria sustentar o apoio do público para a guerra. A estratégia do Japão era a de causar o maior número de baixas possível, esperando pelo colapso do apoio da opinião pública. O facto de os japoneses não terem pensado que a opinião pública se uniria após o ataque a Pearl Harbor, foi o principal factor para estes terem subestimado a força dos países Aliados. Excepto em 1944, quando o suporte da opinião pública ocidental relativamente à guerra, a guerra foi vista como necessária. A desaprovação da guerra nas nações aliadas era socialmente inaceitável e o sentimento da população nunca desceu a baixo dos 80%. A estratégia japonesa falhou completamente desde o primeiro momento do ataque a Pearl Harbor.

Com a rendição da Alemanha nazi, os Japoneses proclamaram, a 7 de Maio de 1945, que estes iriam lutar sozinhos. Os Aliados enviaram um ultimato para a rendição incondicional do Japão durante a Conferência de Potsdam a 26 de Julho de 1945. Uma semana depois, a bomba atómica foi testada com sucesso no Novo México e lançada em Hiroshima a 6 de Agosto de 1945. Os soviéticos entraram em guerra com o Japão a 8 de Agosto. A 9 de Agosto, uma segunda bomba atómica foi lançado sobre Nagasaki.

Com isto, no dia 14 de Agosto de 1945 o imperador Hirohito assinou a rendição do Japão, tendo terminado a Segunda Grande Guerra.




 » Classif.: 
 »  2,78 (111 votos)

Comentários
Código da Validação:




Código da ValidaçãoRefrescar Código

» Regras de Utilização
[Fechar]
TextoMultimédia da Segunda Guerra MundialLoja
Anterior 1/5 Próxima
Opções
Tamanho da letra » A+ / a- Imprimir » Imprimir
Comentar » Comentar Ver Comentários » Ver Comentários
Loja
  Amazon.com

  ebay.com

Estatísticas

Números do Site:
#Artigos: 187
#Multimédia: 772
#Cronologia: 538
Comentários
Últ. Comentários: RSS - Últ. Comentários
Delfino: Adolf Eichmann
Ines Ferreira: Aristides de Sousa Mendes
Inés Fonseca: Aristides de Sousa Mendes
andreas epp: Trágica Morte de Rommel
Lilian Jockey: Auschwitz