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Balas japonesas Arisaka 6.5x50mm
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Resumo

// Breve resumo sobre os acontecimentos do grande conflito mundial, evidenciando vários acontecimentos como o Blitzkrieg, ataque a Pearl Harbor e a bomba atómica.

O segundo grande conflito da história moderna teve início no dia 1 de Setembro de 1939, quando a Alemanha nazi invadiu a Polónia, que seria conquistada em poucos dias. A primeira fase da guerra de conquista ficou assinalada por uma sucessão de vitórias das tropas alemãs e das dos seus aliados (Itália e Japão, que com a Alemanha constituíam o Eixo), que conquistaram toda a Europa Oriental, ocuparam a Bélgica, a Holanda, parte da França e grande parte do norte de África, dominaram o Mediterrâneo central e oriental e desencadearam uma eficaz guerra submarina destinada a isolar a Europa da América, ao mesmo tempo que o Japão, que anos antes invadira a China, dominava os arquipélagos do Pacífico, vastas regiões da China, a Birmânia, o arquipélago indonésio e mesmo o então Timor português e se aproximava da Índia inglesa.

A resistência à política expansionista do Eixo foi de início protagonizada unicamente pelo Reino Unido, que com sangue, suor e lágrimas (nas palavras de Winston Churchill) evitou ser invadida, depois pela União Soviética, que só conseguiu travar a frente alemã às portas das suas grandes cidades (Leninegrado, Moscovo e Estalinegrado) e, no Extremo Oriente, pela China, que se encontrava mergulhada numa longa guerra civil mas se uniu contra o invasor nipónico. A seguir ao ataque japonês a Pearl Harbour, a América abandonou a sua política isolacionista e lançou no conflito todo o seu potencial militar e a sua grande capacidade industrial.


 
Após largos meses de vitórias alemãs, os Aliados, coordenando as suas iniciativas com as actividades das organizações de resistência que se constituíram nos territórios ocupados, iniciaram diversas contra-ofensivas que colocaram o Eixo na defensiva e por último o levaram à derrota - a União Soviética consegue romper o cerco a Leninegrado e Moscovo e contra-atacar a partir de Estalinegrado; tropas americanas desembarcam no norte de África e daí saltam para a Europa (Sicília e depois sul de França e Itália); forças conjuntas abrem uma segunda frente na Normândia (Dia D, 6 de Junho de 1944); os americanos invertem a situação no Pacífico, libertando as Filipinas e, saltando de ilha em ilha, vão dominando as águas e os céus e anulam todas as vantagens das forças japonesas. Ao mesmo tempo que estas acções se processavam, as forças de resistência fixavam as tropas do Eixo na retaguarda das frentes de combate e diminuíam a sua mobilidade, destruindo vias de comunicação e abastecimento, à custa de enormes sacrifícios humanos (quer de combatentes quer de reféns executados).

Apesar da sua superioridade inicial, que parecia insuperável, a Alemanha não resistiu ao impacto das contra-ofensivas, perdendo centenas de milhar de homens em batalhas decisivas como El-Alamein, no norte de África, ou Estalinegrado, na URSS; simultaneamente, o recurso à aviação em ataques aéreos de grande envergadura levava, quer à destruição da indústria e das vias de comunicação, quer a volumosas perdas humanas. O mesmo sucedia aos seus parceiros do Eixo, progressivamente enfraquecidos. Em 1944, a Alemanha rendia-se, já quase completamente destruída, socialmente desorganizada e economicamente arruinada, sendo o seu território dividido entre os invasores; em Agosto de 1945, a aviação americana lançava duas bombas atómicas sobre cidades japonesas (Hiroshima e Nagasaki), provocando dezenas de milhares de mortos e deixando os sobreviventes com sequelas irreversíveis causadoras de grande sofrimento, deixando o mundo estupefacto e aterrorizado e apressando a rendição do Japão, ele próprio igualmente exausto. A entrada em cena desta nova arma, cujo verdadeiro potencial destrutivo ninguém antes avaliara com rigor, não só assinala uma profunda alteração tecnológica nos meios de guerra, como marca o início da Guerra Fria, já que o seu lançamento foi interpretado também como um sinal de aviso americano ao seu aliado soviético, saído do conflito com o estatuto de superpotência.

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